24/12/2009

Eee PC dual-boot

O setup LLM acaba de ganhar mais uma arma: um netbook Asus Eee PC 1005. Mas nenhum geek que se preza se contentaria em usar o Windows XP - um OS de quase dez anos atrás - em um computador novo. Assim, orgulhosamente apresentamos o Guia LLM para fazer um Eee PC dual-boot.



1. O que você vai precisar

- Eee PC
- Drive de DVD externo (opcional)
- DVD de recuperação do Windows XP (que acompanha o netbook)
- Distribuição GNU/Linux da sua preferência (recomendo o Ubuntu Desktop 9.10, mas existe também o Ubuntu Netbook Remix)
- Pendrive de 1gb ou uma mídia CDR para gravar um LiveCD do Ubuntu

2. Como fazer

ATENÇÃO: esse procedimento pode causar a perda de dados. Faça uma cópia de segurança de seus arquivos antes de começar.

A maneira mais eficiente de se instalar o Ubuntu em um netbook é a partir de um pendrive USB bootável; existem programas para fazer isso tanto no windows quanto no GNU/Linux, e no site oficial do Ubuntu você pode encontrar instruções. A alternativa é gravar o instalador em uma mídia CDR e instalar a partir do drive externo, o que demora mais tempo.

O hd do Eee PC vem formatado de fábrica com quatro partições: três NTFS (sistema operacional, armazenagem de arquivos e imagem para recuperação rápida do sistema) e uma de formato desconhecido, que possibilita a função BOOT BOOSTER. Você pode usar o disco de restauração do Windows XP para recuperar essa configuração de fábrica.

Desabilite a função Boot Booster na BIOS do Eee PC, verifique a sequência de discos de boot - ¨USB device" deve estar acima do hd na lista de prioridade. Inicialize o computador pelo LiveCD (ou pendrive), selecione a língua de sua preferência e a opção "experimentar o Ubuntu sem fazer alterações no seu computador".

O Ubuntu traz um programa para manipulação de partições do disco, chamado GParted, que pode ser encontrado em System > Administration > GParted. Use o programa para redimensionar a partição de sistema do Windows (a primeira) e apague a segunda partição, deixando espaço livre entre a primeira e a terceira partições. Essa é a partição que irá abrigar o Ubuntu e não é necessário formatá-la. Não altere as duas últimas partições. Aplique as alterações e reinicie novamente o computador (pelo pendrive ou LiveCD).

Agora, selecione "instalar Ubuntu". Siga os passos do assistente. Quando ele perguntar qual partição usar, selecione a partição que foi deixada livre. O próprio assistente irá formatar essa partição com espaço para o OS, swap e tudo o mais.

Para terminar, reative a função Boot Booster na BIOS. Agora, toda vez que o netbook for reiniciado, ele abrirá uma janelinha do GRUB perguntando qual OS você deseja usar.

Voilá! Seja bemvindo ao mundo do software livre.

14/12/2009

Acumulou. Macaco pançudo.

Enquanto o Chico Rasia tenta atrair raios pra sua picape, aproveito as janelas de tempo pra gravar coisas por aqui. Isso vai desde "remix" trash da pobre Little Boots a sets violentos movidos à cerveja. Acumularam quatro nessa virada de mês, quem tiver tempo e coragem vá fundo. Sempre lembrando que é tudo ao vivo, sem retoques, então os erros também estão lá, som cru, tosco e pesado. Play.

LLM setmix 091211 by looplemonkey

LLM setmix 091129 2 by looplemonkey

LLM setmix 091129 by looplemonkey

Earthquake - Little Boots (Loop Le Monkey live remix 091128) by looplemonkey

12/12/2009

Weather Monkey

Faz tempo que eu não escrevo nada aqui pro blog. Mas não é sem motivo: estou terminando os créditos no mestrado e comecei o trabalho de campo para a dissertação. E é sobre isso, algo que não tem nada a ver com o LLM que eu resolvi escrever hoje...

Quem me segue no twitter (@chicorasia) pode ter visto uns comentários sobre Storm Chasers. Além de ser fã da série ultra-mega-weather-geek, minha pesquisa é fortemente inspirada pelos métodos, plataformas e equipamentos usados pelos malucos norte-americanos. É claro que não temos sequer uma fração do dinheiro que a equipe do Wurman tem...


Para minha pesquisa, transformei minha picape em uma mesorrede móvel, uma estação meteorológica sobre rodas; levei quase dois meses construindo os componentes de madeira e os mastros metálicos, cabos, conectores, tirantes... Finalmente, essa semana consegui fazer as primeiras medições (com ajuda da @simonecdias), em dois pontos de Curitiba. Com as medições de vento a 3m e 5m de altura (nunca feitas aqui na cidade), pretendo alimentar um modelo digital da dispersão dos poluentes dos carros e ônibus das avenidas estruturais de Curitiba, para compreender os impactos das alternativas de zoneamento, ocupação do solo e tipos de edificações sobre a dispersão desses poluentes. Um fragmento da pesquisa - o projeto piloto na zona central de Curitiba - pode ser visto na minha página no Slideshare.


Nada que se faz ou se aprende é perdido, por mais disperso que possa parecer. Em um trabalho como esse, muito da experiência com o LLM - elementos de programação, compreender diferentes interfaces entre hardware e software, fundamentos de cibernética - está encontrando nova aplicação. E quem vier assistir nossas próximas apresentações pode encontrar mapas meteorológicos e simulações de vento no meio da fuzarca visual...

27/11/2009

Macaco caolho, ao ataque!

Estamos temporariamente sem condições de gravar no estúdio 1 (caverna do macaco), então as gravações têm sido feitas no estúdio 2 (a caverninha). Aproveitem e vejam as novas experiências sonoras da semana.
LLM setmix 091121 by looplemonkey

10/11/2009

Raiva e techno com violência

Nesse fim de semana inauguramos o estudio 2 dos macacos, o que nos dá mais produtividade e um número maior de sets que não vão mais se perder no ar. Então segue mais um pra acelerar a terça do povo. Pau no play.


E já aproveitando pra usar o novo mini player do soundcloud.

09/11/2009

Macacos com alta fermentação

Depois de passar a tarde de sábado tomando cervejas diferentes no Mestre-Cervejeiro.com resolvemos gravar algum material para não sermos esquecidos pelos humanos. Deu nisso.
LLM setmix 091107  by  looplemonkey

10/09/2009

Curitibatuquetown

Belíssimas e inesperadas imagens de Curitiba compõem o curta de Cátia Reis (roteirista e colega minha no PPGTE/UTFPR) e Everton Sebben. Nas palavras dos diretores, "um olhar rítmico e poético que tem como pano de fundo o trabalho e os trabalhadores".





08/09/2009

Macacada bêbada e chapada de Guitar Hero

Era pra ser apenas um sábado pacato de jogos, cervejas e papo furado. Depois de enlouquecer os vizinhos tocando várias vezes alguns clássicos do rock, alguém gritou do fundo, "por que vocês não tocam pra gente agora"? Sério? Perguntei. Quando vimos já era mais de quatro da manhã e todos estavam bem doidos pulando em frente ao projetor pra ver suas sombras misturadas ao nosso video. Socorro. Deu nisso que está gravado e não vamos pedir desculpas à sociedade.

LLM setmix 090829  by  looplemonkey

07/08/2009

La Roux, Memphis Group e a estética dos 1980s

Preto e branco, listrados, cores puras, formas geométricas, complexidade e contradição. O clipe "Bulletproof" da ótima La Roux explora elementos marcantes do design dos anos 1980.



O clipe faz referência (talvez não tão óbvia) aos trabalhos do Gruppo Memphis - Ettore Sottsass, Michael Graves, Hans Hollein, Alessandro Mendini e outros. Sobre o Memphis:

Memphis era a recusa definitiva das tendências do Radical Design ou Anti Design italiano dos anos 70. Aqui não estavam sendo formuladas utopias ou postulada uma posição crítica contra o comportamento dos objetos; procurava-se muito mais, dos princípios dos anos 70, tirar finalmente algum lucro individual (...)
Isto era o que os designers da Memphis - especialmente Ettore Sottsass - realmente queriam: um design que se apropriasse de estímulos de diversos contextos culturais, os valorizasse esteticamente e os transformasse em objetos. Uma nova sensualidade era procurada e que com sua popularidade pudesse estar presente em todos os continentes.
(BURDEK, B. E. Design: História, Teoria e Prática do Design de Produtos. São Paulo : Edgard Blucher, 2006)
Hoje fala-se muito de uma estética "minimalista", de "vintage", de um revival do movimento modernista. As peças (cadeiras, luminárias...) do Memphis dão frio na espinha de qualquer arquiteto dito moderninho. A obsessão pelo bom design, aquele digno de sair em Casas Cor e revistas de decoração era justamente o alvo das críticas do Memphis.

Olhando para a mesmice e o tédio estético atuais, só restam duas perguntas: A mensagem do Memphis foi de fato transmitida?

E...

Será que eles não saíram de cena cedo demais?

(Pra arrematar, uma cena de Liquid Sky (1982))


28/07/2009

INMWT Party | Macacos, paulistas e gaúchos estremecem James Bar

Junte um DJ sem medo de ousar nas festas que organiza, Denis Pedroso, mais um DJ gaúcho, Schutz, sem dó dos curitibanos, uma DJ paulista, Lais Pattak, que não veio pra brincar e dois macacos sem amor aos tímpanos e olhos alheios. Isso resulta na INMWT Party do dia 24/07. James lotado de gente interessante e muita bebida na cabeça. Quem passou perto do bar nesse dia sentiu lá da rua a loucura que rolava na pista. Quem entrou, logo se jogou na pista e ficou derretendo até o fim da noite. Nós fomos embora cedo, cerca de 5 da manhã e a casa ainda chacoalhava.

O que se ouve e vê aqui é apenas uma fração do ao vivo, mas serve pra demonstrar. Estou meio surdo até hoje, mas valeu a pena.

O video:



As fotos, por Simone Dias e Chico Rasia:

Loop Le Monkey na INMWT Party | jul.2009

O som: forças do mal impediram a subida dos setmix com a equalização melhorada.



Esperamos não ter assustado demais os inocentes da noite. Obrigado a todos que foram e curtiram, ou não. Até a próxima.

24/07/2009

In Monkey Music We Trust

O duo Loop Le Monkey se apresenta na INMWT Party de hoje, no James, ao lado dos Djs Lais Pattak (SP) e Schutz (POA). Nesse apocalipse audiovisual, salve-se quem puder.

16/07/2009

Adult loop embronimation


Adult loop, originally uploaded by loop le monkey.

Umas das coisas divertidas pra se fazer com fotos é o que batizamos técnica do "embronimation". Ao pegar várias imagens e "cropar" em formato de video, fazer um "batch rename" em sequência e importar para o Quicktime, você tem uma espécie de "stop motion" falcatrua. Mas que fica bem legal quando mixado com outras projeções durante a show. Segue aí uma nova que fizemos a partir de fotos de sites adultos da web. Depois de uma boa tratada nas cores no PS fica interessante ver as imagens correndo rapidinho.

10/07/2009

Macacos loucos incendeiam o James Bar

Era uma quinta-feira fria e chuvosa. Estávamos preocupados com quantas garrafas voariam sobre o palco. Mas a galera presente no James Sessions foi fantástica. Entramos de sola com nosso set mais light e os humanos responderam. De tão focados em tocar bem esquecemos de gravar o set. Mesmo não sendo uma noite de pista vários seres se amontoaram em frente ao palco pra dançar. Os macacos, já meio bêbados (double chopp), saíram deslizando sobre grooves ácidos e projeções matadoras. Tocamos cerca de 75 minutos. Uma porrada atrás da outra. O som da casa estava perfeito, nossos baixos saltavam bem gordos na orelha do povo. Até quem não curtia música eletrônica ficou mexido com o "punch" símio. Dia 24 o James vai virar um portal do inferno. Tocaremos com menos leveza.

Agradecemos aos que foram lá e não se arrependeram. Oa macacos adoraram a noite.


Fotos e vídeo por Simone Dias

09/07/2009

Noite de lua cheia. Os macacos mutantes saem para brincar.

Loop Le Monkey toca na edição de hoje do James Sessions. Música eletrônica e visuais perturbadores, tudo mixado ao vivo no bar mais emblemático da cena alternativa de Curitiba.

02/07/2009

Toque ao contrário e veja o capeta dançando pelado

Esse segundo semestre começou quente para os macacos. A agenda está ficando cheia de apresentações em lugares bem legais. E pra não fazer feio estamos em modo kung fu, treinando sem parar. Nessa semana já gravamos dois sets. Aqui tem só o áudio, mas o @chicorasia está preparando ótimas sobremesas visuais pra detonar no show.
Segue o setmix de ontem. Que se tocado ao contrário abre um portal para inferno e você pode ver o Coisa Ruim dançando peladão.



Free MP3s on Last.fm

01/07/2009

Pina Bausch | 1940-2009

Pina Bausch foi uma das maiores coreógrafas do século XX. A influência do Wuppertal Tanztheater pode ser encontrada em quase todas as companhias de dança contemporâneas.

Café Muller é seu balé mais famoso, abaixo, na abertura de "Fale com Ela" do Almodóvar.


Mas o meu favorito ainda é a "Sagração da Primavera", dançado sobre um carpete pesadíssimo que levava os bailarinos ao esgotamento.



Maldito! Por que tem deus? Porra!


Projeções malignas na tela, blasfêmia, palavrões e um som pra ninguém ficar imóvel. É mais ou menos isso que as pessoas vão degustar se tiverem coragem de pisar no James Bar no próximo dia 9 de julho.
Recalibramos o som, novos filtros e samples entraram no set. O resultado você pode conferir nesse setmix do dia 29 de junho.

Crie uma conta no Soundcloud, assim você pode comentar as músicas. Também pode baixar na Last.fm.



Sigam-nos: @looplemonkey @chicorasia @claudio_soares

14/06/2009

LLM ataca o Mega Bazar Lúdica

Nos apresentamos domingo passado, 07/06/09, no Mega Bazar Lúdica, na Casa Vermelha. Participar do bazar foi uma aventura: problemas com um dos computadores - o que usamos para a performance de vídeos - quase impediu que levássemos nosso setup completo para o bazar, mas acabou dando tudo certo.



Os macacos adoraram o espaço da casa - o setup foi montado no mezanino, projetando diretamente sobre a parede, equivalente a um telão de 200 polegadas (!!!); tocamos um set violento com pouco menos de uma hora. Mas, como sempre, nesses eventos o mais interessante é conhecer outras pessoas que fazem trabalhos parecidos com o nosso, como o pessoal da Christ DJ Academy.

Nossos parabéns ao pessoal da Galeria Lúdica (e agradecimentos especiais ao Felipe) pelo ótimo bazar.

07/06/2009

Mega Bazar Lúdica: força símia total

Depois de três dias de trabalho intenso consegui ressuscitar meu macbook. Esperamos todos no Mega Bazar Lúdica, neste domingo (07 de junho), às 18h.



Às vezes me espanto com quanta confiança e expectativa depositamos em nossos artefatos, e o quanto nos incomoda quando essa tecnologia falha.

05/06/2009

macaco manco update

A coisa tá feia.

04/06/2009

Mega Bazar Lúdica e os macacos mancos.

Amanhã, 5 de junho, começa o Mega Bazar Lúdica (MBL). Se as forças do universo ajudarem o Chico vai conseguir arrumar o Macbook a tempo de rolar um Loop Le Monkey completo, audio e video descendo pau no meio do MBL. Tocaremos dia 7, das 18h às 19h. Vai ser um live set bem intenso, mas sem muita violência pra não espantar o público dos expositores.

Abaixo segue o teaser do MBL e o texto extraído do site galerialudica.com.br. É isso, amigos, rezem pelo Chico pra não termos um Loop Le Manco no domingo.



O Mega Bazar Lúdica (MBL) é hoje uma das principais realizações do coletivo Galeria Lúdica. Tem como formato um novo conceito em entretenimento que reúne cultura contemporânea, música, diversão, artes, design, compras e ação social em um mesmo espaço. Trata-se de um lugar mágico, a Casa Vermelha, localizada no Largo da Ordem, centro histórico de Curitiba.

Desde a sua primeira edição – realizada em dezembro de 2007 – o MBL acontece no casarão vermelho e vem conquistando cada vez mais clientes, parceiros e admiradores. Tanto que já está inserido no calendário cultural de Curitiba com duas edições anuais, nos meses de junho e dezembro.

O evento apresenta variedades de estilos em produtos alternativos, sofisticados e inovadores, entre eles: mobiliários, roupas, acessórios e objetos de arte. Seu objetivo é apostar na criatividade como matéria-prima, além de divulgar o trabalho de seus expositores e parceiros.

26/04/2009

PRIVATE LIVE MIX | Macacos sociais

Amigos dos macacos e outros bichos musicais. Ontem, sábado 25, rolou o tal PRIVATE LIVE MIX na caverna dos macacos. Foi mais interessante do que imaginamos. Vieram pessoas que nunca tinham nos visto tocar antes. Algumas devem ter saído horrorizadas, outras acho que voltarão num próximo Private Live Mix.

O saldo da noite foi: dezenas de garrafas de Bohemia e Original, pizza e dois setmix bem legais que dividimos aqui com todos.
Comentei o setmix 1 e o @chicorasia o 2, depois fazemos um cruzado de comentários. Podem comentar e baixar à vontade, está tudo na last.fm e no Soundcloud.

As imagens e o complemento desse post o @chicorasia coloca depois.

A macacada agradece a todos que apareceram e aos que quiseram mas não puderam vir. Em breve tem mais.



19/04/2009

Retro-Acid-Monkey? Setmix 10 de 2009

A idéia era reinterpretar algumas cenas antigas, das nossas primeiras gravações. O resultado foi um setmix sem frescura, tijolada do começo até o fim.



E pra quem quiser comparar, a gravação original de agosto de 2008.



Assista, comente, baixe o set, espalhe.

13/04/2009

LLM Sessions

Na toca dos macacos o coelhinho da páscoa não entra. Continuamos desenvolvendo a técnica de interferência com o áudio dos clipes de vídeo nesse setmix que é, com certeza, nossa gravação mais redonda até agora.

A idéia era publicar só os primeiros dez minutos do vídeo... mas ficou tão bom que resolvi postar o clipe inteiro, em 3 partes. O set é um pouco mais longo, com 44 minutos. 

Assista, baixe o set, divirta-se, compartilhe.








10/04/2009

Control Monkey

Trigger Finger, MD-P1-S, axiom 25. Quem acompanha o blog já deve estar cansado de ver esses três nomes. Mas, afinal, pra que servem essas maquininhas? Se o Loop Le Monkey executa áudio e vídeo a partir de programas de computador, o teclado e o mouse não deveriam ser mais que suficientes?

Para entender minha paixão por esse lado altamente técnico da performance, vamos olhar com um pouco mais de atenção para dois conceitos, cibernética e interface e, por fim, estudar em mais detalhes os diferentes modos de controle.

1. cibernética

O que raios a cibernética e a teoria dos controles tem a ver com música?

Essas duas disciplinas complementares procuram compreender como sistemas fechados se comportam e se regulam, através do fluxo de informação entre seus componentes. Basicamente, as saídas de um sistema são medidas, comparadas com um valor de referência e os valores de entrada são regulados para que as saídas fiquem dentro dos valores desejados.


Fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/File:Feedback_loop_with_descriptions.svg


Mas o interessante é entender que esse controle é feito através de informação, e não através da ação direta sobre a saída do sistema. Vou tentar esclarecer: quando eu controlo vídeos, eu não manipulo os vídeos diretamente, mas sim um pedaço de informação (um valor numérico MIDI) que é interpretado pelo software que, então, manipula o arquivo de vídeo.

(Em última instância, o software não manipula o vídeo tanto quanto manipula os zeros e uns do arquivo digital que serão, então, convertidos em pixels, os pixels em pulsos eletromagnéticos com valores de cor e luminância enviados para o projetor, que os converte em fótons que são finalmente projetados sobre a tela...)

Viagem? Sim, sem dúvida.

Mas entender como a informação é capaz de agir sobre todos os sistemas, vivos e não vivos, foi uma descoberta revolucionária; em "O rio que saía do Éden", Richard Dawkins argumenta que o DNA foi a maneira que a natureza encontrou para codificar e replicar informação bilhões de anos antes que fosse desenvolvida a linguagem.

Agora que entendemos que é possível controlar objetos através de informação ao invés de agir diretamente sobre eles, surge uma nova possibilidade: converter uma forma de informação em outra. Para isso existem as interfaces.

2. interfaces

Interface homem-máquina, interface de software, multi-touch interface. O termo vem sendo usado com tanta frequência que quase está perdendo o sentido. Do dicionário:

in•ter•fa•ce / noun / (Computing) a device or program enabling a user to communicate with a computer.


Essa é uma boa definição. Mas, para o caso do LLM, não é suficiente. Afinal, teclados, mouses e monitores são interfaces homem-máquina, e descobrimos progressivamente que esses dispositivos não são os mais eficientes para nosso trabalho.

Uma interface é um dispositivo capaz de transformar um tipo de informação em outro, compreensível pelo sistema sobre o qual se pretende agir para se obter o resultado de saída desejado.

Fótons sobre a tela de projeção em muito diferem da posição de um controlador rotatório. Mas, para nós, é muito mais fácil manipular um controlador rotatório, um botão, um pad do que tentar controlar fótons ou ondas sonoras. Enfim, o que eu quero dizer é que somente através da manipulação da informação é possível produzir o resultado de música ou de vídeo.

3. as interfaces em detalhes

As superfícies de controle que o Loop Le Monkey utiliza atualmente são um Trigger Finger, um Axiom 25 (ambos da m-audio) e um MD-P1-S da Edirol/Roland. O primeiro é usado em conjunto com o Ableton Live para a performance de música, e os outros dois são usados com o motiondive para a performance de vídeo. Naturalmente, usamos ainda os teclados e mouses dos notebooks, mas somente como complemento.

3.1 pad


Os pads sensíveis à pressão enviam informações de nota musical e velocidade (ou pressão); sua função básica é iniciar loops, ligar e desligar efeitos (um controle do tipo ligado-desligado) no Ableton Live.

Já os valores de pressão são usados com o Loop Bender, uma maneira que nós inventamos para manipular clipes de vídeo. Esse controle é altamente dinâmico e sensível e, aplicado aos vídeos, acaba com qualquer noção de temporalidade e linearidade. Sergei Eisenstein adoraria.

3.2 rotatórios



Os controladores rotatórios são excelentes para a manipulação de valores incrementais: volume dos canais de áudio, equalização de cor, ponto de início e fim de clipes de vídeo, valores que podem ou precisam ficar fixos por algum tempo.

Também são usados para navegação (escolher plugin de vídeo no motiondive, por exemplo).

3.3 sliders / crossfader

Os sliders fazem quase as mesmas funções que os rotatórios, mas são uma representação visual mais direta da posição e do valor do controle sobre o qual atuam. Usamos para manipulação de efeitos de áudio, basicamente.



Já o crossfader é específico do MD-P1-S. Quem já mexeu com discotecagem sabe exatamente o que ele faz. Em análise mais aprofundada, um crossfader é uma variação do slider, adaptado para a escolha entre os extremos de uma escala de valores.

3.4 botões

Simples controles de ligado-desligado, sem sensibilidade à pressão. Usados principalmente para o disparo de clipes e controles de efeitos.

3.5 teclas

As teclas brancas e pretas (como as de piano) produzem valores de nota musical, velocidade e, no caso do axiom, pressão (controle aftertouch). São muito versáteis, podendo ser usadas para o disparo de clipes, controle de canais de áudio e, é claro, para a composição musical.



Como vimos, não há mais que meia dúzia de modos de controle. Mas a distribuição física desses controles (bidimensional, tridimensional), a percepção tátil da posição de cada botão e rotatório (e eis aqui o meu ceticismo com as supostas interfaces touchscreen, que eu prefiro chamar de lookbutton) e a fineza de controle que se obtém com essas interfaces permite a conversão muito mais direta da informação.

Forma-se aí um loop fechado de informação, cérebro > mãos > controle > software > saída > olhos e ouvidos > cérebro, que em cada iteração altera o output do sistema e cada output do sistema leva à mudança dos inputs, em um processo orgânico de performance que somente é possível através da simbiose entre homem e máquina.



05/04/2009

Loop Le Monkey 449

...mas bem que podia ser 666. Abriram-se os portões do inferno audiovisual e macacos flamejantes invadiram a Terra.

Continuamos na nossa pesquisa de integração entre o áudio dos loops de vídeo, e o set montado no live. Ainda não encontrei a fórmula exata, mas estamos melhorando. Assista, baixe os sets e espante os vizinhos chatos.



E pra arrematar o domingo, um clássico do Emergency Broadcast Network. Pensar que esses caras faziam tudo isso usando equipamentos analógicos me faz perceber como as coisas são mais fáceis hoje...

Macacos comentam sobre as músicas.

Resolvi ampliar o uso do Soundcloud pra subir as músicas, ele tem funções bem mais interessantes do que a last.fm, poder fazer comentários e integrar-se ao twitter é o que mais gosto. Ouçam e comentem. Se gostarem baixem e espalhem. Valeu.

29/03/2009

No Gabinete do Dr Macaco

Dessa vez, buscamos inspiração no cinema expressionista alemão pra mudar um pouco o ponto de vista.

Fizemos mais experimentos de interferência entre áudio e vídeo, com vários trechos que misturam o som dos clipes de video com a música.

Pena que o som ficou meia-boca, um pouco estourado :'(



Na parte 2, experimentos mixando som dos vídeos com a música:



28/03/2009

A show of hands

Loop Le Monkey como ninguém nunca viu:

Secos e molhados

Nada de mais. Apenas algumas fotos no estúdio.

23/03/2009

Dois Macacos Felizes

A repercussão do nosso post de ontem - com os vídeos e o setmix do dia 22 - foi simplesmente fenomenal. Obrigado a todos, vocês fizeram esses macacos mutantes muito felizes!

Feedback on yesterday's videos and setmix has been simply phenomenal. Thank you all so very much. We are two very happy mutant chimps.

22/03/2009

Attack of the High Def Monkeys

Nossa primeira filmagem de ensaio em HD - agora dá pra perceber todos os detalhezinhos que viravam uma maçaroca nas gravações anteriores.

Nesse set usei todo meu armamento visual: processing, animação generativa com o Quartz, loop bending... É um dos nossos melhores setmixes e nossa melhor filmagem até hoje.

Assista os clipes e baixe o set inteiro na last.fm (os clipes têm meia hora, mas o set de áudio tem uma hora cravada).





Reinstate Chaos.

Loop Bender. Um original Loop Le Monkey.

Faz meses que eu venho pesquisando o Quartz Composer e sua integração com o motiondive. Mas, dessa vez, não tem nenhum truque de programação, nenhum hack: é só a boa e velha interface midi, usando as superfícies de controle de maneiras inesperadas.

Quem acompanha o blog já viu vários posts sobre o monome, com videos de artistas usando-o pra controlar um loop slicer. Era mais ou menos essa a função que eu vinha tentando emular usando o Quartz, até que ontem eu consegui um breakthrough: mapeei três comandos do motiondive nos pads sensíveis à pressão do controlador m-audio (axiom 25).



Os comandos "loop play position", "loop start position" e "color EQ - fore" foram mapeados nos 6 primeiros pads (3 pra cada canal). Os pads estão configurados pra mandar somente os dados de pressão (de 0 a 127), e não notas. Quando tiro a pressão do pad, o valor volta a zero. Como o Cláudio comentou ontem, os vídeos ficaram mais elásticos; por isso, batizei essa função de loop bender. 

(Não sei se alguém já tinha feito uma implementação semelhante...)

Parece uma coisa simples, mas a interface ficou muito, muito boa. Os pads do axiom são extremamente sensíveis, e a impressão que tenho é que consigo tocar nos clipes; controlando a pressão nos pads eu consigo um resultado mais orgânico (ou, talvez, caótico?) do que somente usando os controles rotatórios do MD-P1.

Na sequência, o clipe de teste de conceito ao som do Prodigy.



17/03/2009

"10000 Horses Can't Be Wrong"

O single novo do Simian Mobile Disco já tem vídeo, e segue quase o mesmo esquema do anterior, "Synthesise". Os diretores Kate Moross & Alex Sushon... bom, assista o vídeo, senão perde a graça.

Será que vem uma série de vídeos deles aí?


02/03/2009

£20 to get to forbidden planet

Mais uma sessão de experimentos bizarros com o motiondive, dessa vez, tentando usar o programa como loop slicer.

(o último setmix já usava esse recurso, porém, de maneira bem discreta).

As cobaias: clipe de "£20 to get home" by Neil Landstrumm, e o "Planeta Proibido", filme de 1956 que tem trilha sonora eletrônica simplesmente fantástica e efeitos visuais idem.



Ambas as cobaias tiveram que ser sacrificadas no final do experimento.

27/02/2009

HIFANA é foda

Nem lembro direito como conheci esses japas. Acho que o Rafa do coisasemanal.com.br postou um video da música WAMONO, gostei tanto dela que extraí o áudio e fiz um ring tone que uso até hoje. Sempre que assisto as apresentações deles no youtube fico espantado em ver como esses dois conseguem fazer tudo aquilo e com aquele monte de equipamentos japoneses do caralho.

Aí você junta uma das agências mais fodas do mundo que tem um selo musical que junta artistas de várias disciplinas e você terá coisas assim:



Veja outros trabalhos fantásticos deles.

"Wieden+Kennedy Tokyo Lab (W+K Tokyo Lab or W+K東京Lab) is a music label offshoot of the advertising agency Wieden+Kennedy’s Tokyo office. Launched in 2003, its stated mission is to release hybrid artists from Japan, to collaborate and promote them locally, as well as to audiences internationally. The label also functions as a kind of artist collective of graphic designers, directors, illustrators, animators, and other artists who work together to create strong visual identities in collaboration with their musical acts. The label releases all their albums as a CD+DVD format, featuring their visual works on the same level of importance as the music. Currently, the label has put out a total of eight releases, by four Japanese artists: The hybrid audio-video virtuoso Takagi Masakatsu (Takagi Masakatsu), the energetic and performative breakbeats duo Hifana, the catchy and meticulous Tokyo hip hop producer DJ Uppercut, and Japan’s most renowned beat-boxer, Afra."


Cláudio Soares: Diretor de criação da CS Revue que divide os macacos eletrônicos audiovisuais com @chicorasia

23/02/2009

Cena 152. Gravando.

Pra mim, o mais legal do Loop Le Monkey não é o que fazemos quando estamos juntos tocando música+video, mas sim os bastidores, onde ficamos revirando o mundo atrás de sons e visuais interessantes. E esse revirar coisas também inclui pesquisar onde podemos tocar. Não é todo lugar que tem estrutura audiovisual completa.

Não temos uma agenda de shows pra cumprir. Se tivéssemos isso viraria trabalho, coisa que já temos o suficiente. Gosto de procurar eventos (Campus Party, Mundo Mix) e lugares onde imagino ser legal tocar, um deles é a Praça do Gaúcho, em Curitiba, nossa cidade. Ali seria um show perfeito, as pessoas sentadas ao ar livre bebendo e a gente descendo a lenha no audiovisual tech-house-breaks-big beat-maximal e afins.

Acho interessante tocar em clubes da noite, mas tocar em lugares fora do comum parece mais divertido.


Cláudio Soares: Diretor de criação da CS Revue que divide os macacos eletrônicos audiovisuais com @chicorasia

15/02/2009

VJ≠Visualista

Não me intitulo um "VJ".

Quando se fala em VJ me vêm à cabeça o Thunderbird, Soninha, Gastão e Astrid - e todos os outros apresentadores da MTV, por quem eu tenho o maior respeito, mas cujo trabalho é muito mais parecido com um disc jockey de rádio.

Daqui pra frente vou me referir à minha função como um visualista. Acho que é uma descrição muito melhor do que eu e o cláudio fazemos - pesquisa, criação de software, programação de hardware e criação dos loops de vídeo em si.

Pronto. Tá aí. Botei pra fora.

Agora, pra comemorar meu novo batismo, algumas coisinhas que têm influenciado a minha pesquisa nessas últimas semanas:

monome. Um controlador minimalista, open-source e completamente personalizável. Provavelmente vai ser minha próxima arma. O difícil é comprar um: a última edição foi esgotada mais rápido do que o Brian e a Kelly conseguiram avisar o pessoal que tava na lista de espera!

Esse clipe do Momo the Monster mostra uma das maneiras de se utilizar o monome pra performance de vídeo, com um loop slicer:


Duck n Cover AV Sliceup with Incisor from Momo the Monster on Vimeo.

A mesma idéia, aplicada a loops de música:


Four Mash-Ups from kevin on Vimeo.

O clipe da Kate Moross para o último single do Simian Mobile Disco - Synthesize - empregando conceitos de animação generativa e fazendo uso intensivo de scratches de vídeo, com uma linguagem gráfica extremamente simples. Adoro o jeitão de ensaio improvisado no galpão:

14/02/2009

Verme crescendo descontrolado

Ao fim de 2008 saiu o Brain Damage Vol. I com várias gravações do que produzimos ao vivo. Mas esse tal álbum virou um verme que cresce descontrolado. Hoje já tem mais de 400 minutos de gravação pra download divididos em 9 setmix e 2 bonus track.

Em janeiro pudemos mostrar nosso trabalho na Campus Party, onde fizemos contatos bem legais com outros doidos, também conhecemos o pessoal da Rádio Multishow, com direito a gravação de entrevista e setmix para um programa especial que vai ao ar dia 28/02.

Como o Brain Damage não para de crescer e hoje sobe para todos mais um setmix gravado dia 13/02, com direito a muita cerveja e besteirol de gente que passa a semana toda na ralação e na sexta-feira exorciza tudo com um dos melhores mix de áudio-video que se pode ver por aí. Foda-se a modéstia.

Repito, quem quiser realmente sentir o punch da macacada tem que nos ver ao vivo, e é mais fácil nos ver nos ensaios, que parecem estar migrando de vez para as sextas-feiras.

Fiquem em contato, baixem os setmix.

29/01/2009

Level 9 Visual Geek

Tem gente que reclama que o motion dive é limitado, que programas como o Resolume e o Arkaos são muito melhores e blablabla...

Umas semanas atrás eu achei esse link - um tutorial para usar video ao vivo no motion dive. Algo realmente simples - um arquivo de Quartz Composer que puxa o sinal da câmera de vídeo e renderiza de volta na tela, mas que o motion dive interpreta como um arquivo de vídeo.

Então eu comecei a me perguntar: se o motion dive entende um patch do quartz como um filme e consegue manipular essa imagem como qualquer outro clipe da biblioteca, o que mais eu poderia fazer usando o quartz? Será que eu conseguiria driblar a limitação de usar material pré-renderizado mas sem perder a incrível interface do motion dive?

Na CParty eu gastei um dia pesquisando maneiras de manipular videos usando o controlador MIDI externo; mas eu descobri duas coisas sobre clipes que usam a isight integrada:

1. são extremamente pesados;
2. são muito instáveis dentro do motion dive e tendem a travar ou derrubar o programa

Mas é uma brincadeira bacana...




Também preciso transpor outra barreira - pro controle por MIDI funcionar, os clipes têm que usar canais e controles diferentes dos que eu programei pro motion dive (pra não entrar em conflito), mas isso é só uma questão de tempo e pesquisa até ser resolvido.

Mas o Quartz - que, aliás, vem com o OSX - não serve só pra interpretar imagem da isight - ele também pode usar videos gravados, imagens, puxar links da web e usar as entradas de áudio. Depois de uns três dias de pesquisa, consegui montar meu primeiro patch de animação reativa à música, a partir de uma foto...



Ao contrário dos clipes que usam a webcam, esse vídeo não deixa o motion dive instável. Mas é um tanto pesado pra renderizar.

Eu comecei esse post dizendo que tem gente que acha o motion dive limitado. Acho que com esse exemplo super simples deu pra mostrar que com um pouquinho de pesquisa e trabalho, é possível não só pra ultrapassar os limites do programa, como adicionar funcionalidades a ele de maneiras criativas.

Enfim, essa é a grande viagem do trabalho com motion graphics (odeio o termo VJ): cada pessoa usa um setup diferente de hardware e software, e a partir da pesquisa cada um cria sua maneira de trabalhar e sua linguagem pessoal.

27/01/2009

UNDOG+Loop Le Monkey @ CParty

Video da nossa jam com o pessoal do UNDOG na festa de encerramento da CParty.






thx bevi / lu / renan!

25/01/2009

Call for pictures and videos! #cparty

Quem tiver fotos ou vídeos da nossa apresentação na Campus Party - na madrugada de sábado - por favor, envie para looplemonkey [at] gmail [dot] com.

Pode ser arquivo de imagem, video, link para embedding, qualquer coisa. Não prometemos fama nem fortuna, mas prometemos colocar os créditos de cada fotógrafo que contribuir.

#cparty - vida de macaco

Seu eu tivesse que resumir nossa experiência na CParty em 25 fotos - não mais, nem menos - acho que o resultado seria mais ou menos isso:

24/01/2009

Resumão dos macacos na Campus Party #cparty

Guerrilha Monkey na CParty

Nossa apresentação na Campus Party - que ia ser na noite de sexta-feira - foi transferida pra noite de hoje, sábado.

Depois de mil confusões com os shows do palco principal e com o hospital psiquiátrico vizinho ao Centro Imigrantes, não sabemos nem se a apresentação vai rolar mesmo.

De qualquer maneira, depois que (finalmente) nos instalamos nas nossas barracas, resolvemos descer até a arena levando toda a parafernália LLM. O que mais nos impressionou foi o interesse da galera da área de música. Não deu nem cinco minutos, o pessoal já tava perguntando sobre os controladores, como tínhamos programado o Live com o Trigger Finger, o que era aquele consolezinho estranho pra manipular vídeo....




No final das contas, sequestramos o cabo do projetor da área de música, e acabamos fazendo uma jam com o pessoal do UNDOG e Leandro Rossi .







Até que baixou um oficial de justiça que mandou o povo desligar o som...

22/01/2009

Campus Party, aí vamos nós!!


12 toneladas de equipamentos de som e luz

30 km de cabos.

50kg de ração para macacos.

Campus Party, aí vamos nós!
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18/01/2009

Road to Campus Party

Os macacos mutantes do Loop Le Monkey vão invadir a Campus Party Brasil na madrugada de sexta para sábado, a 1h da manhã, no espaço Sarau Digital.

Essa vai ser uma semana de ensaio intenso e muita preparação. Passei minhas "férias" de fim de ano preparando clipes novos de animação, o Cláudio preparou novas músicas, agora é hora de ensaiar pra chegar na CP afiadíssimos.

**SPOILER ALERT**

Testamos alguns clipes que preparamos especialmente pra CP no ensaio do dia 6 de janeiro. Vou postar os clipes aqui no blog mas pode estragar a surpresa pra quem vai nos assistir ao vivo:












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