27/02/2009

HIFANA é foda

Nem lembro direito como conheci esses japas. Acho que o Rafa do coisasemanal.com.br postou um video da música WAMONO, gostei tanto dela que extraí o áudio e fiz um ring tone que uso até hoje. Sempre que assisto as apresentações deles no youtube fico espantado em ver como esses dois conseguem fazer tudo aquilo e com aquele monte de equipamentos japoneses do caralho.

Aí você junta uma das agências mais fodas do mundo que tem um selo musical que junta artistas de várias disciplinas e você terá coisas assim:



Veja outros trabalhos fantásticos deles.

"Wieden+Kennedy Tokyo Lab (W+K Tokyo Lab or W+K東京Lab) is a music label offshoot of the advertising agency Wieden+Kennedy’s Tokyo office. Launched in 2003, its stated mission is to release hybrid artists from Japan, to collaborate and promote them locally, as well as to audiences internationally. The label also functions as a kind of artist collective of graphic designers, directors, illustrators, animators, and other artists who work together to create strong visual identities in collaboration with their musical acts. The label releases all their albums as a CD+DVD format, featuring their visual works on the same level of importance as the music. Currently, the label has put out a total of eight releases, by four Japanese artists: The hybrid audio-video virtuoso Takagi Masakatsu (Takagi Masakatsu), the energetic and performative breakbeats duo Hifana, the catchy and meticulous Tokyo hip hop producer DJ Uppercut, and Japan’s most renowned beat-boxer, Afra."


Cláudio Soares: Diretor de criação da CS Revue que divide os macacos eletrônicos audiovisuais com @chicorasia

23/02/2009

Cena 152. Gravando.

Pra mim, o mais legal do Loop Le Monkey não é o que fazemos quando estamos juntos tocando música+video, mas sim os bastidores, onde ficamos revirando o mundo atrás de sons e visuais interessantes. E esse revirar coisas também inclui pesquisar onde podemos tocar. Não é todo lugar que tem estrutura audiovisual completa.

Não temos uma agenda de shows pra cumprir. Se tivéssemos isso viraria trabalho, coisa que já temos o suficiente. Gosto de procurar eventos (Campus Party, Mundo Mix) e lugares onde imagino ser legal tocar, um deles é a Praça do Gaúcho, em Curitiba, nossa cidade. Ali seria um show perfeito, as pessoas sentadas ao ar livre bebendo e a gente descendo a lenha no audiovisual tech-house-breaks-big beat-maximal e afins.

Acho interessante tocar em clubes da noite, mas tocar em lugares fora do comum parece mais divertido.


Cláudio Soares: Diretor de criação da CS Revue que divide os macacos eletrônicos audiovisuais com @chicorasia

15/02/2009

VJ≠Visualista

Não me intitulo um "VJ".

Quando se fala em VJ me vêm à cabeça o Thunderbird, Soninha, Gastão e Astrid - e todos os outros apresentadores da MTV, por quem eu tenho o maior respeito, mas cujo trabalho é muito mais parecido com um disc jockey de rádio.

Daqui pra frente vou me referir à minha função como um visualista. Acho que é uma descrição muito melhor do que eu e o cláudio fazemos - pesquisa, criação de software, programação de hardware e criação dos loops de vídeo em si.

Pronto. Tá aí. Botei pra fora.

Agora, pra comemorar meu novo batismo, algumas coisinhas que têm influenciado a minha pesquisa nessas últimas semanas:

monome. Um controlador minimalista, open-source e completamente personalizável. Provavelmente vai ser minha próxima arma. O difícil é comprar um: a última edição foi esgotada mais rápido do que o Brian e a Kelly conseguiram avisar o pessoal que tava na lista de espera!

Esse clipe do Momo the Monster mostra uma das maneiras de se utilizar o monome pra performance de vídeo, com um loop slicer:


Duck n Cover AV Sliceup with Incisor from Momo the Monster on Vimeo.

A mesma idéia, aplicada a loops de música:


Four Mash-Ups from kevin on Vimeo.

O clipe da Kate Moross para o último single do Simian Mobile Disco - Synthesize - empregando conceitos de animação generativa e fazendo uso intensivo de scratches de vídeo, com uma linguagem gráfica extremamente simples. Adoro o jeitão de ensaio improvisado no galpão:

14/02/2009

Verme crescendo descontrolado

Ao fim de 2008 saiu o Brain Damage Vol. I com várias gravações do que produzimos ao vivo. Mas esse tal álbum virou um verme que cresce descontrolado. Hoje já tem mais de 400 minutos de gravação pra download divididos em 9 setmix e 2 bonus track.

Em janeiro pudemos mostrar nosso trabalho na Campus Party, onde fizemos contatos bem legais com outros doidos, também conhecemos o pessoal da Rádio Multishow, com direito a gravação de entrevista e setmix para um programa especial que vai ao ar dia 28/02.

Como o Brain Damage não para de crescer e hoje sobe para todos mais um setmix gravado dia 13/02, com direito a muita cerveja e besteirol de gente que passa a semana toda na ralação e na sexta-feira exorciza tudo com um dos melhores mix de áudio-video que se pode ver por aí. Foda-se a modéstia.

Repito, quem quiser realmente sentir o punch da macacada tem que nos ver ao vivo, e é mais fácil nos ver nos ensaios, que parecem estar migrando de vez para as sextas-feiras.

Fiquem em contato, baixem os setmix.

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