22/12/2008

LLM 3.0: monkey, evolved!

Sempre pensamos que o blog do Loop Le Monkey, além de servir como canal de relacionamento com o resto do mundo, também deveria ser nossa memória e registro histórico da evolução do LLM.

Agora, às vésperas da virada de 2009, achei que seria um ótimo momento para registrar a história dos símios mutantes radioativos.


LLM 0.0: the origin of monkey


Tudo começou em meados de 2006 (outubro ou novembro, eu acho...), quando o DJ Hermes nos apresentou o motion dive; eu lembro que ficamos maravilhados com a idéia de poder manipular vídeos como se fossem discos numa pickup!

LLM 0.1: macacos da pedra lascada

Nosso primeiro experimento símio foi na casa do Cláudio (quando ele ainda trabalhava em casa...); tínhamos um motion dive instalado num laptop HP que era simplesmente horrível, mas que tinha uma saída s-video. Ligamos o Reason no iMac do cláudio, espetamos o laptop na televisão e deixamos emergir nossos macacos interiores...

Foi.... interessante.... como prova de conceito, pelo menos.

Até hoje imagino o que os vizinhos pensaram naquela tarde de sábado...

LLM 1.0: macacos com rodas

Entre os primeiros contatos com o motion dive e a formatação do LLM como deveria ser passou pouco mais de um ano. Foi só no começo de 2008, quando o cláudio comprou um macbook, que pudemos finalmente realizar o que vínhamos cozinhando.

Eu juro que, na época, acreditávamos que o LLM caberia numa mochila... que não teríamos que montar e desmontar instrumentos, mesa de som, potência.....

LLM 2.0: monkey see, monkey do

A principal mudança entre o LLM 1.0 e o 2.0 não teve a ver com controladores ou macbooks: foi uma mudança de organização.

Quando tocamos no Soho, o LLM era um verdadeiro trem desgovernado: jogamos os clipes no Live, sem nenhum trabalho de montagem e edição, e íamos disparando os clipes aleatoriamente, torcendo pra não fazer nenhuma bobagem e rezando pra sair alguma coisa que prestasse.

Descobrimos que, organizando a biblioteca do live em cenas (ou grooves) conseguiríamos ter um pouco mais de controle sobre o que tocamos. Isso significa que teríamos que gastar muitas horas combinando baterias, baixos e synths em estúdio, mas que na hora de tocar ficaria tudo muito mais simples e muito mais legal, sem perder a espontaneidade de um set ao vivo.

Também foi nesse ponto que comecei a personalizar a biblioteca de vídeos (saindo dos samples de filmes e tv e começando a incluir alguns loops vetoriais...), e começamos a fazer os laboratórios símios - dias inteiros dedicados a criar loops de animação - ou, como preferimos falar, embronimation (Walt Disney deve estar rolando no túmulo).

LLM 3.0: the supreme monkey

Controle é tudo. É só isso que posso dizer.

A maior revolução do Loop Le Monkey aconteceu quando abandonamos o teclado e mouse e investimos em controladores MIDI. Axiom 25, Trigger Finger, MD-P1-S.... um setup que, para qualquer geek que se preze, seria como ver a Jennifer Morrison nua!

Setup pronto pra rodar.

Foi como se, de repente, os programas criassem vida. Agora conseguimos controlar tanto os clipes de áudio quanto os vídeos de maneira muito mais espontânea. Pra dizer de outra maneira: antes da adoção de controladores MIDI, o LLM funcionava na base da tijolada: soltava um clipe em cima do outro, sem transições, fade-ins e fade-outs, e não tínhamos como controlar efeitos e mixagem.

Ok, eu sei que parece meio forçado... mas quando começamos o LLM, não pensávamos em gastar dinheiro com controladores; essa necessidade surgiu quase que organicamente, ensaio após ensaio, conforme íamos percebendo que tínhamos idéias visuais e musicais que simplesmente não poderiam ser realizadas sem ter mais controle sobre os softwares.


LLM 3.X: the future of monkey

Os últimos clipes de ensaio e os sets mixados representam o LLM na sua versão 3.0. O que vai ser daqui pra frente, eu ainda não sei.

Computação física? Iluminação? Arduino? Controladores customizados? Animação generativa?

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