08/12/2008

chimpanzés na coleira - parte II



Na tarde de sábado, enquanto todo mundo passeava no shopping fazendo compras pro natal, os laboratoristas do Loop Le Monkey estavam trabalhando arduamente, reorganizando bibliotecas, programando controladores e preparando o primeiro ensaio do LLM versão 3.0.

Pra quem está curioso: do lado esquerdo é a estação do cláudio, um macbook com o Ableton Live ligado num m-audio Trigger Finger - essa é a estação que controla as músicas, soltando loops e controlando efeitos e mixagem no Trigger Finger.

Do lado direito é a minha estação: um macbook rodando o Motion Dive Tokyo Console, ligado num Edirol MD-P1-S e num m-audio Axiom 25. Basicamente, o console do motion dive funciona como um mixer de vídeos, e o Axiom é usado pra controlar efeitos e disparar clipes. Em teoria, seria um setup ideal... mas existe um enorme porém: o motion dive é limitado no software a 200 clipes por sessão... e apesar de conhecer o motion dive há muito tempo, e ter fuçado em tudo quanto é review do programa, eu não sabia disso...

O que acontece quando chega no limite? é só ver o clipezinho abaixo, do anticlimático final do ensaio:



Estamos tentando entrar em contato com a Roland / Edirol pra ver se há alguma solução pra esse limite, então eu não vou demonizar o produto.

Ainda.

Só digo que é uma pena encontrar uma limitação como essa. O controlador (físico) é excelente, o software é fantástico em sua simplicidade - testei pelo menos outros cinco softwares pra VJ e nenhum chega nem perto do Motion Dive em questão de usabilidade e agilidade. Pra quem tá interessado em comprar o MD-P1-S, o que eu posso recomendar, por enquanto, é esperar umas semanas e acompanhar o desenrolar dessa história.

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