Eu sempre tento explicar pra quem não entende muito de música eletrônica que tipo de som fazemos, depois de recapitular alguns sets acho que o nome mais adequado ao que fazemos seria non sense beat. Nesses dois sets dá pra ter essa noção com mais clareza, espero.
Faz tempo que n ão fazemos vídeos, briguem com o Chico Rasia.
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24/07/2009
In Monkey Music We Trust
22/12/2008
LLM 3.0: monkey, evolved!
Sempre pensamos que o blog do Loop Le Monkey, além de servir como canal de relacionamento com o resto do mundo, também deveria ser nossa memória e registro histórico da evolução do LLM.
Agora, às vésperas da virada de 2009, achei que seria um ótimo momento para registrar a história dos símios mutantes radioativos.
LLM 0.0: the origin of monkey
Tudo começou em meados de 2006 (outubro ou novembro, eu acho...), quando o DJ Hermes nos apresentou o motion dive; eu lembro que ficamos maravilhados com a idéia de poder manipular vídeos como se fossem discos numa pickup!
LLM 0.1: macacos da pedra lascada
Nosso primeiro experimento símio foi na casa do Cláudio (quando ele ainda trabalhava em casa...); tínhamos um motion dive instalado num laptop HP que era simplesmente horrível, mas que tinha uma saída s-video. Ligamos o Reason no iMac do cláudio, espetamos o laptop na televisão e deixamos emergir nossos macacos interiores...
Foi.... interessante.... como prova de conceito, pelo menos.
Até hoje imagino o que os vizinhos pensaram naquela tarde de sábado...
LLM 1.0: macacos com rodas
Entre os primeiros contatos com o motion dive e a formatação do LLM como deveria ser passou pouco mais de um ano. Foi só no começo de 2008, quando o cláudio comprou um macbook, que pudemos finalmente realizar o que vínhamos cozinhando.
Eu juro que, na época, acreditávamos que o LLM caberia numa mochila... que não teríamos que montar e desmontar instrumentos, mesa de som, potência.....
LLM 2.0: monkey see, monkey do
A principal mudança entre o LLM 1.0 e o 2.0 não teve a ver com controladores ou macbooks: foi uma mudança de organização.
Quando tocamos no Soho, o LLM era um verdadeiro trem desgovernado: jogamos os clipes no Live, sem nenhum trabalho de montagem e edição, e íamos disparando os clipes aleatoriamente, torcendo pra não fazer nenhuma bobagem e rezando pra sair alguma coisa que prestasse.
Descobrimos que, organizando a biblioteca do live em cenas (ou grooves) conseguiríamos ter um pouco mais de controle sobre o que tocamos. Isso significa que teríamos que gastar muitas horas combinando baterias, baixos e synths em estúdio, mas que na hora de tocar ficaria tudo muito mais simples e muito mais legal, sem perder a espontaneidade de um set ao vivo.
Também foi nesse ponto que comecei a personalizar a biblioteca de vídeos (saindo dos samples de filmes e tv e começando a incluir alguns loops vetoriais...), e começamos a fazer os laboratórios símios - dias inteiros dedicados a criar loops de animação - ou, como preferimos falar, embronimation (Walt Disney deve estar rolando no túmulo).
LLM 3.0: the supreme monkey
Controle é tudo. É só isso que posso dizer.
A maior revolução do Loop Le Monkey aconteceu quando abandonamos o teclado e mouse e investimos em controladores MIDI. Axiom 25, Trigger Finger, MD-P1-S.... um setup que, para qualquer geek que se preze, seria como ver a Jennifer Morrison nua!

Foi como se, de repente, os programas criassem vida. Agora conseguimos controlar tanto os clipes de áudio quanto os vídeos de maneira muito mais espontânea. Pra dizer de outra maneira: antes da adoção de controladores MIDI, o LLM funcionava na base da tijolada: soltava um clipe em cima do outro, sem transições, fade-ins e fade-outs, e não tínhamos como controlar efeitos e mixagem.
Ok, eu sei que parece meio forçado... mas quando começamos o LLM, não pensávamos em gastar dinheiro com controladores; essa necessidade surgiu quase que organicamente, ensaio após ensaio, conforme íamos percebendo que tínhamos idéias visuais e musicais que simplesmente não poderiam ser realizadas sem ter mais controle sobre os softwares.
LLM 3.X: the future of monkey
Os últimos clipes de ensaio e os sets mixados representam o LLM na sua versão 3.0. O que vai ser daqui pra frente, eu ainda não sei.
Computação física? Iluminação? Arduino? Controladores customizados? Animação generativa?
Agora, às vésperas da virada de 2009, achei que seria um ótimo momento para registrar a história dos símios mutantes radioativos.
LLM 0.0: the origin of monkey
Tudo começou em meados de 2006 (outubro ou novembro, eu acho...), quando o DJ Hermes nos apresentou o motion dive; eu lembro que ficamos maravilhados com a idéia de poder manipular vídeos como se fossem discos numa pickup!
LLM 0.1: macacos da pedra lascada
Nosso primeiro experimento símio foi na casa do Cláudio (quando ele ainda trabalhava em casa...); tínhamos um motion dive instalado num laptop HP que era simplesmente horrível, mas que tinha uma saída s-video. Ligamos o Reason no iMac do cláudio, espetamos o laptop na televisão e deixamos emergir nossos macacos interiores...
Foi.... interessante.... como prova de conceito, pelo menos.
Até hoje imagino o que os vizinhos pensaram naquela tarde de sábado...
LLM 1.0: macacos com rodas
Entre os primeiros contatos com o motion dive e a formatação do LLM como deveria ser passou pouco mais de um ano. Foi só no começo de 2008, quando o cláudio comprou um macbook, que pudemos finalmente realizar o que vínhamos cozinhando.
Eu juro que, na época, acreditávamos que o LLM caberia numa mochila... que não teríamos que montar e desmontar instrumentos, mesa de som, potência.....
LLM 2.0: monkey see, monkey do
A principal mudança entre o LLM 1.0 e o 2.0 não teve a ver com controladores ou macbooks: foi uma mudança de organização.
Quando tocamos no Soho, o LLM era um verdadeiro trem desgovernado: jogamos os clipes no Live, sem nenhum trabalho de montagem e edição, e íamos disparando os clipes aleatoriamente, torcendo pra não fazer nenhuma bobagem e rezando pra sair alguma coisa que prestasse.
Descobrimos que, organizando a biblioteca do live em cenas (ou grooves) conseguiríamos ter um pouco mais de controle sobre o que tocamos. Isso significa que teríamos que gastar muitas horas combinando baterias, baixos e synths em estúdio, mas que na hora de tocar ficaria tudo muito mais simples e muito mais legal, sem perder a espontaneidade de um set ao vivo.
Também foi nesse ponto que comecei a personalizar a biblioteca de vídeos (saindo dos samples de filmes e tv e começando a incluir alguns loops vetoriais...), e começamos a fazer os laboratórios símios - dias inteiros dedicados a criar loops de animação - ou, como preferimos falar, embronimation (Walt Disney deve estar rolando no túmulo).
LLM 3.0: the supreme monkey
Controle é tudo. É só isso que posso dizer.
A maior revolução do Loop Le Monkey aconteceu quando abandonamos o teclado e mouse e investimos em controladores MIDI. Axiom 25, Trigger Finger, MD-P1-S.... um setup que, para qualquer geek que se preze, seria como ver a Jennifer Morrison nua!
Foi como se, de repente, os programas criassem vida. Agora conseguimos controlar tanto os clipes de áudio quanto os vídeos de maneira muito mais espontânea. Pra dizer de outra maneira: antes da adoção de controladores MIDI, o LLM funcionava na base da tijolada: soltava um clipe em cima do outro, sem transições, fade-ins e fade-outs, e não tínhamos como controlar efeitos e mixagem.
Ok, eu sei que parece meio forçado... mas quando começamos o LLM, não pensávamos em gastar dinheiro com controladores; essa necessidade surgiu quase que organicamente, ensaio após ensaio, conforme íamos percebendo que tínhamos idéias visuais e musicais que simplesmente não poderiam ser realizadas sem ter mais controle sobre os softwares.
LLM 3.X: the future of monkey
Os últimos clipes de ensaio e os sets mixados representam o LLM na sua versão 3.0. O que vai ser daqui pra frente, eu ainda não sei.
Computação física? Iluminação? Arduino? Controladores customizados? Animação generativa?
05/11/2008
12/09/2008
Loop Le Monkey. Afinal, o que é isso?
Junte um arquiteto que é arquiteto e gosta de animação e video, com outro arquiteto que vendeu a alma para o mundo da propaganda e se acha produtor de música eletrônica. Adicione total incapacidade de reconhecer uma clave de sol com gosto por filmes estranhos e um fetiche por todas as coisas digitais. Solte dois macbooks nas mãos dessa dupla geek, cozinhe por dois anos fazendo experiências em laboratórios clandestinos e o resultado será um mergulho áudio-visual que pode causar danos permanentes ao cérebro humano.

Laboratoristas: Chico Rasia e Cláudio Soares.
Colaboradores: Allan Vistuba (animador)
Base de operações: Curitiba - Brasil
Laboratoristas: Chico Rasia e Cláudio Soares.
Colaboradores: Allan Vistuba (animador)
Base de operações: Curitiba - Brasil
01/09/2008
loop le monkey | processing.org
Eu ia traduzir a apresentação do processing, mas fiquei com preguiça... então, aí vai o texto original em inglês mesmo:
Ser geek é.... escrever o próprio software!
Pra quem se interessar, aí vai o código usado pra gerar o video acima:
Processing is an open source programming language and environment for people who want to program images, animation, and interactions. It is used by students, artists, designers, researchers, and hobbyists for learning, prototyping, and production. It is created to teach fundamentals of computer programming within a visual context and to serve as a software sketchbook and professional production tool. Processing is an alternative to proprietary software tools in the same domain.
Mais info no site processing.org
Pra quem se interessar, aí vai o código usado pra gerar o video acima:
import processing.video.*;
MovieMaker mm;
int cellSize = 16;
int cols, rows;
Capture video;
void setup() {
size(630, 480, P3D);
cols = width / cellSize;
rows = height / cellSize;
colorMode(RGB, 255, 255, 255, 100);
rectMode(CENTER);
video = new Capture(this, width, height, 15);
mm = new MovieMaker(this, 640, 480, "pixel4_rotate.mov", 15, MovieMaker.ANIMATION, MovieMaker.MEDIUM);
background(0);
}
void draw() {
if (video.available()) {
video.read();
video.loadPixels();
background(0, 0, 0);
for (int i = 0; i < cols;i++) {
for (int j = 0; j < rows;j++) {
int x = i * cellSize;
int y = j * cellSize;
int loc = (video.width - x - 1 ) + y*video.width;
color c = video.pixels[loc];
float sz = (brightness(c) / 255.0) * cellSize;
fill(0, 200, 200, 75);
noStroke();
ellipseMode(CENTER);
ellipse(x + 1 + cellSize/2, y + 1 + cellSize/2, sz, sz);
fill (128, 128, 0, 75);
ellipse(x + 3 + cellSize/2, y + 2 + cellSize/2, sz, sz);
fill (0, 0, 200, 75);
ellipse(x - 3 + cellSize/2, y + 2 + cellSize/2, sz, sz);
}
}
mm.addFrame();
}
}
void keyPressed(){
if (key==' '){
mm.finish();
}
}
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DJ,
motion graphics,
processing.org,
VJ
16/08/2008
LOOP LE MONKEY audio visual experience
Os chimpanzés adestrados do Loop Le Monkey não param de trabalhar.
Mais um clipe de ensaio. Assista e não reclame.
Brain damage is the destruction or degeneration of brain cells!!!! Brain damage may occur due to a wide range of conditions, illnesses, injuries, and as a result of iatrogenesis. Possible causes of widespread brain damage include prolonged hypoxia, poisoning by teratogens, including loop le monkey, yes, loop le monkey fucks the brain. Prolonged exposure to loop le monkey may result in persistent vegetative state, coma, or death.
Mais um clipe de ensaio. Assista e não reclame.
Brain damage is the destruction or degeneration of brain cells!!!! Brain damage may occur due to a wide range of conditions, illnesses, injuries, and as a result of iatrogenesis. Possible causes of widespread brain damage include prolonged hypoxia, poisoning by teratogens, including loop le monkey, yes, loop le monkey fucks the brain. Prolonged exposure to loop le monkey may result in persistent vegetative state, coma, or death.
15/08/2008
Loop Le Monkey | Odeio influências
Falar de influências é uma merda. Pois acredito que a formação do depósito de coisas que vocês gosta e às quais já foi exposto na vida é mais complexa do que uma listinha. Mas entre os possíveis culpados influenciadores BOMB THE BASS e FRONT 242 são os top da lista, até pela idade das coisas deles. Há mais de 20 anos me expuseram a esse tipo de produto sonoro. Odeio coisa velha, mas algumas ainda são foda.
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05/08/2008
Loop Le Monkey | Playlist 130 bpm
Aqui tem uma amostrinha do tipo de som que rola com as animações. Nessa playlist as músicas estão mixadas em 130 bpm. No set ao vivo tocamos em 140, fica melhor, 130 dá sono. Quem quiser pode baixar as músicas, é só seguir as instruções do player.
Mas já aviso. Ao vivo é bem mais tesão, basta assistir aos videos pra ter uma noção mais real.
Mas já aviso. Ao vivo é bem mais tesão, basta assistir aos videos pra ter uma noção mais real.
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03/08/2008
Loop Le Monkey | 1ª gravação de ensaio
Há muito tempo o Loop Le Monkey vem sendo lapidado a portas fechadas. Foram muitos ensaios secretos regados a cerveja e café. No início desse semestre nos apresentamos no Soho Underground. Mas o que temos hoje está a anos luz do que as pessoas viram naquela noite. Gravamos mais de uma hora de música e projeção de videos+animações, tem que ter estômago forte.
O som ficou estourado, ainda não dominávamos a gravação no Macbook.
O som ficou estourado, ainda não dominávamos a gravação no Macbook.
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VJ
26/07/2008
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