Nem lembro direito como conheci esses japas. Acho que o Rafa do coisasemanal.com.br postou um video da música WAMONO, gostei tanto dela que extraí o áudio e fiz um ring tone que uso até hoje. Sempre que assisto as apresentações deles no youtube fico espantado em ver como esses dois conseguem fazer tudo aquilo e com aquele monte de equipamentos japoneses do caralho.
Aí você junta uma das agências mais fodas do mundo que tem um selo musical que junta artistas de várias disciplinas e você terá coisas assim:
Veja outros trabalhos fantásticos deles.
"Wieden+Kennedy Tokyo Lab (W+K Tokyo Lab or W+K東京Lab) is a music label offshoot of the advertising agency Wieden+Kennedy’s Tokyo office. Launched in 2003, its stated mission is to release hybrid artists from Japan, to collaborate and promote them locally, as well as to audiences internationally. The label also functions as a kind of artist collective of graphic designers, directors, illustrators, animators, and other artists who work together to create strong visual identities in collaboration with their musical acts. The label releases all their albums as a CD+DVD format, featuring their visual works on the same level of importance as the music. Currently, the label has put out a total of eight releases, by four Japanese artists: The hybrid audio-video virtuoso Takagi Masakatsu (Takagi Masakatsu), the energetic and performative breakbeats duo Hifana, the catchy and meticulous Tokyo hip hop producer DJ Uppercut, and Japan’s most renowned beat-boxer, Afra."
Cláudio Soares: Diretor de criação da CS Revue que divide os macacos eletrônicos audiovisuais com @chicorasia
27/02/2009
23/02/2009
Cena 152. Gravando.
Pra mim, o mais legal do Loop Le Monkey não é o que fazemos quando estamos juntos tocando música+video, mas sim os bastidores, onde ficamos revirando o mundo atrás de sons e visuais interessantes. E esse revirar coisas também inclui pesquisar onde podemos tocar. Não é todo lugar que tem estrutura audiovisual completa.
Não temos uma agenda de shows pra cumprir. Se tivéssemos isso viraria trabalho, coisa que já temos o suficiente. Gosto de procurar eventos (Campus Party, Mundo Mix) e lugares onde imagino ser legal tocar, um deles é a Praça do Gaúcho, em Curitiba, nossa cidade. Ali seria um show perfeito, as pessoas sentadas ao ar livre bebendo e a gente descendo a lenha no audiovisual tech-house-breaks-big beat-maximal e afins.
Acho interessante tocar em clubes da noite, mas tocar em lugares fora do comum parece mais divertido.
Cláudio Soares: Diretor de criação da CS Revue que divide os macacos eletrônicos audiovisuais com @chicorasia
Não temos uma agenda de shows pra cumprir. Se tivéssemos isso viraria trabalho, coisa que já temos o suficiente. Gosto de procurar eventos (Campus Party, Mundo Mix) e lugares onde imagino ser legal tocar, um deles é a Praça do Gaúcho, em Curitiba, nossa cidade. Ali seria um show perfeito, as pessoas sentadas ao ar livre bebendo e a gente descendo a lenha no audiovisual tech-house-breaks-big beat-maximal e afins.
Acho interessante tocar em clubes da noite, mas tocar em lugares fora do comum parece mais divertido.
Cláudio Soares: Diretor de criação da CS Revue que divide os macacos eletrônicos audiovisuais com @chicorasia
15/02/2009
VJ≠Visualista
Não me intitulo um "VJ".
Quando se fala em VJ me vêm à cabeça o Thunderbird, Soninha, Gastão e Astrid - e todos os outros apresentadores da MTV, por quem eu tenho o maior respeito, mas cujo trabalho é muito mais parecido com um disc jockey de rádio.
Daqui pra frente vou me referir à minha função como um visualista. Acho que é uma descrição muito melhor do que eu e o cláudio fazemos - pesquisa, criação de software, programação de hardware e criação dos loops de vídeo em si.
Pronto. Tá aí. Botei pra fora.
Agora, pra comemorar meu novo batismo, algumas coisinhas que têm influenciado a minha pesquisa nessas últimas semanas:
monome. Um controlador minimalista, open-source e completamente personalizável. Provavelmente vai ser minha próxima arma. O difícil é comprar um: a última edição foi esgotada mais rápido do que o Brian e a Kelly conseguiram avisar o pessoal que tava na lista de espera!
Esse clipe do Momo the Monster mostra uma das maneiras de se utilizar o monome pra performance de vídeo, com um loop slicer:
Duck n Cover AV Sliceup with Incisor from Momo the Monster on Vimeo.
A mesma idéia, aplicada a loops de música:
Four Mash-Ups from kevin on Vimeo.
O clipe da Kate Moross para o último single do Simian Mobile Disco - Synthesize - empregando conceitos de animação generativa e fazendo uso intensivo de scratches de vídeo, com uma linguagem gráfica extremamente simples. Adoro o jeitão de ensaio improvisado no galpão:
Quando se fala em VJ me vêm à cabeça o Thunderbird, Soninha, Gastão e Astrid - e todos os outros apresentadores da MTV, por quem eu tenho o maior respeito, mas cujo trabalho é muito mais parecido com um disc jockey de rádio.
Daqui pra frente vou me referir à minha função como um visualista. Acho que é uma descrição muito melhor do que eu e o cláudio fazemos - pesquisa, criação de software, programação de hardware e criação dos loops de vídeo em si.
Pronto. Tá aí. Botei pra fora.
Agora, pra comemorar meu novo batismo, algumas coisinhas que têm influenciado a minha pesquisa nessas últimas semanas:
monome. Um controlador minimalista, open-source e completamente personalizável. Provavelmente vai ser minha próxima arma. O difícil é comprar um: a última edição foi esgotada mais rápido do que o Brian e a Kelly conseguiram avisar o pessoal que tava na lista de espera!
Esse clipe do Momo the Monster mostra uma das maneiras de se utilizar o monome pra performance de vídeo, com um loop slicer:
Duck n Cover AV Sliceup with Incisor from Momo the Monster on Vimeo.
A mesma idéia, aplicada a loops de música:
Four Mash-Ups from kevin on Vimeo.
O clipe da Kate Moross para o último single do Simian Mobile Disco - Synthesize - empregando conceitos de animação generativa e fazendo uso intensivo de scratches de vídeo, com uma linguagem gráfica extremamente simples. Adoro o jeitão de ensaio improvisado no galpão:
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VJ
14/02/2009
Verme crescendo descontrolado
Ao fim de 2008 saiu o Brain Damage Vol. I com várias gravações do que produzimos ao vivo. Mas esse tal álbum virou um verme que cresce descontrolado. Hoje já tem mais de 400 minutos de gravação pra download divididos em 9 setmix e 2 bonus track.
Em janeiro pudemos mostrar nosso trabalho na Campus Party, onde fizemos contatos bem legais com outros doidos, também conhecemos o pessoal da Rádio Multishow, com direito a gravação de entrevista e setmix para um programa especial que vai ao ar dia 28/02.
Como o Brain Damage não para de crescer e hoje sobe para todos mais um setmix gravado dia 13/02, com direito a muita cerveja e besteirol de gente que passa a semana toda na ralação e na sexta-feira exorciza tudo com um dos melhores mix de áudio-video que se pode ver por aí. Foda-se a modéstia.
Repito, quem quiser realmente sentir o punch da macacada tem que nos ver ao vivo, e é mais fácil nos ver nos ensaios, que parecem estar migrando de vez para as sextas-feiras.
Fiquem em contato, baixem os setmix.
Em janeiro pudemos mostrar nosso trabalho na Campus Party, onde fizemos contatos bem legais com outros doidos, também conhecemos o pessoal da Rádio Multishow, com direito a gravação de entrevista e setmix para um programa especial que vai ao ar dia 28/02.
Como o Brain Damage não para de crescer e hoje sobe para todos mais um setmix gravado dia 13/02, com direito a muita cerveja e besteirol de gente que passa a semana toda na ralação e na sexta-feira exorciza tudo com um dos melhores mix de áudio-video que se pode ver por aí. Foda-se a modéstia.
Repito, quem quiser realmente sentir o punch da macacada tem que nos ver ao vivo, e é mais fácil nos ver nos ensaios, que parecem estar migrando de vez para as sextas-feiras.
Fiquem em contato, baixem os setmix.
29/01/2009
Level 9 Visual Geek
Tem gente que reclama que o motion dive é limitado, que programas como o Resolume e o Arkaos são muito melhores e blablabla...
Umas semanas atrás eu achei esse link - um tutorial para usar video ao vivo no motion dive. Algo realmente simples - um arquivo de Quartz Composer que puxa o sinal da câmera de vídeo e renderiza de volta na tela, mas que o motion dive interpreta como um arquivo de vídeo.
Então eu comecei a me perguntar: se o motion dive entende um patch do quartz como um filme e consegue manipular essa imagem como qualquer outro clipe da biblioteca, o que mais eu poderia fazer usando o quartz? Será que eu conseguiria driblar a limitação de usar material pré-renderizado mas sem perder a incrível interface do motion dive?
Na CParty eu gastei um dia pesquisando maneiras de manipular videos usando o controlador MIDI externo; mas eu descobri duas coisas sobre clipes que usam a isight integrada:
1. são extremamente pesados;
2. são muito instáveis dentro do motion dive e tendem a travar ou derrubar o programa
Mas é uma brincadeira bacana...


Também preciso transpor outra barreira - pro controle por MIDI funcionar, os clipes têm que usar canais e controles diferentes dos que eu programei pro motion dive (pra não entrar em conflito), mas isso é só uma questão de tempo e pesquisa até ser resolvido.
Mas o Quartz - que, aliás, vem com o OSX - não serve só pra interpretar imagem da isight - ele também pode usar videos gravados, imagens, puxar links da web e usar as entradas de áudio. Depois de uns três dias de pesquisa, consegui montar meu primeiro patch de animação reativa à música, a partir de uma foto...

Ao contrário dos clipes que usam a webcam, esse vídeo não deixa o motion dive instável. Mas é um tanto pesado pra renderizar.
Eu comecei esse post dizendo que tem gente que acha o motion dive limitado. Acho que com esse exemplo super simples deu pra mostrar que com um pouquinho de pesquisa e trabalho, é possível não só pra ultrapassar os limites do programa, como adicionar funcionalidades a ele de maneiras criativas.
Enfim, essa é a grande viagem do trabalho com motion graphics (odeio o termo VJ): cada pessoa usa um setup diferente de hardware e software, e a partir da pesquisa cada um cria sua maneira de trabalhar e sua linguagem pessoal.
Umas semanas atrás eu achei esse link - um tutorial para usar video ao vivo no motion dive. Algo realmente simples - um arquivo de Quartz Composer que puxa o sinal da câmera de vídeo e renderiza de volta na tela, mas que o motion dive interpreta como um arquivo de vídeo.
Então eu comecei a me perguntar: se o motion dive entende um patch do quartz como um filme e consegue manipular essa imagem como qualquer outro clipe da biblioteca, o que mais eu poderia fazer usando o quartz? Será que eu conseguiria driblar a limitação de usar material pré-renderizado mas sem perder a incrível interface do motion dive?
Na CParty eu gastei um dia pesquisando maneiras de manipular videos usando o controlador MIDI externo; mas eu descobri duas coisas sobre clipes que usam a isight integrada:
1. são extremamente pesados;
2. são muito instáveis dentro do motion dive e tendem a travar ou derrubar o programa
Mas é uma brincadeira bacana...


Também preciso transpor outra barreira - pro controle por MIDI funcionar, os clipes têm que usar canais e controles diferentes dos que eu programei pro motion dive (pra não entrar em conflito), mas isso é só uma questão de tempo e pesquisa até ser resolvido.
Mas o Quartz - que, aliás, vem com o OSX - não serve só pra interpretar imagem da isight - ele também pode usar videos gravados, imagens, puxar links da web e usar as entradas de áudio. Depois de uns três dias de pesquisa, consegui montar meu primeiro patch de animação reativa à música, a partir de uma foto...

Ao contrário dos clipes que usam a webcam, esse vídeo não deixa o motion dive instável. Mas é um tanto pesado pra renderizar.
Eu comecei esse post dizendo que tem gente que acha o motion dive limitado. Acho que com esse exemplo super simples deu pra mostrar que com um pouquinho de pesquisa e trabalho, é possível não só pra ultrapassar os limites do programa, como adicionar funcionalidades a ele de maneiras criativas.
Enfim, essa é a grande viagem do trabalho com motion graphics (odeio o termo VJ): cada pessoa usa um setup diferente de hardware e software, e a partir da pesquisa cada um cria sua maneira de trabalhar e sua linguagem pessoal.
27/01/2009
UNDOG+Loop Le Monkey @ CParty
Video da nossa jam com o pessoal do UNDOG na festa de encerramento da CParty.
thx bevi / lu / renan!
thx bevi / lu / renan!
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campus party,
cparty,
electro,
motion graphics,
undog,
VJ
25/01/2009
Call for pictures and videos! #cparty
Quem tiver fotos ou vídeos da nossa apresentação na Campus Party - na madrugada de sábado - por favor, envie para looplemonkey [at] gmail [dot] com.
Pode ser arquivo de imagem, video, link para embedding, qualquer coisa. Não prometemos fama nem fortuna, mas prometemos colocar os créditos de cada fotógrafo que contribuir.
Pode ser arquivo de imagem, video, link para embedding, qualquer coisa. Não prometemos fama nem fortuna, mas prometemos colocar os créditos de cada fotógrafo que contribuir.
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#cparty,
campus party,
fotografias,
videos
#cparty - vida de macaco
Seu eu tivesse que resumir nossa experiência na CParty em 25 fotos - não mais, nem menos - acho que o resultado seria mais ou menos isso:
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loop le monkey
24/01/2009
Guerrilha Monkey na CParty
Nossa apresentação na Campus Party - que ia ser na noite de sexta-feira - foi transferida pra noite de hoje, sábado.
Depois de mil confusões com os shows do palco principal e com o hospital psiquiátrico vizinho ao Centro Imigrantes, não sabemos nem se a apresentação vai rolar mesmo.
De qualquer maneira, depois que (finalmente) nos instalamos nas nossas barracas, resolvemos descer até a arena levando toda a parafernália LLM. O que mais nos impressionou foi o interesse da galera da área de música. Não deu nem cinco minutos, o pessoal já tava perguntando sobre os controladores, como tínhamos programado o Live com o Trigger Finger, o que era aquele consolezinho estranho pra manipular vídeo....


No final das contas, sequestramos o cabo do projetor da área de música, e acabamos fazendo uma jam com o pessoal do UNDOG e Leandro Rossi .




Até que baixou um oficial de justiça que mandou o povo desligar o som...
Depois de mil confusões com os shows do palco principal e com o hospital psiquiátrico vizinho ao Centro Imigrantes, não sabemos nem se a apresentação vai rolar mesmo.
De qualquer maneira, depois que (finalmente) nos instalamos nas nossas barracas, resolvemos descer até a arena levando toda a parafernália LLM. O que mais nos impressionou foi o interesse da galera da área de música. Não deu nem cinco minutos, o pessoal já tava perguntando sobre os controladores, como tínhamos programado o Live com o Trigger Finger, o que era aquele consolezinho estranho pra manipular vídeo....


No final das contas, sequestramos o cabo do projetor da área de música, e acabamos fazendo uma jam com o pessoal do UNDOG e Leandro Rossi .




Até que baixou um oficial de justiça que mandou o povo desligar o som...
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